frisar os modos: belo no homem é a
maneira como cresce, como urge, esse quê de caçador polido, a vida
a agir em nome próprio através dos corpos, uma flor que cresce na
direção dela folha a folha, um livro amado linha a linha. um sopro
leve após um dia polvilhado de coisas simples, um riso de canela,
uma leitura fresca, um copo simples. tudo o que já foi é
renunciável quando os corpos dão as horas. tudo menos os limiares
que assumem perfis míticos na hora de alimentar as ânsias mornas,
demoradamente regadas por atos e palavras que confluem no cesto da
roupa, na noite.
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