dividida nos canais por onde me
escorres de vida atropelada, és o borbotão desaguado mãos
adivinhadas, criadoras, leme do barco rabelo pelos canaviais que
emergem na foz. apresentas-te como um cuidador de cavalos, silente e
corajoso. não é pelo fogo que se vence o mundo, dizes. como deus ex
machina sentas e defines o rumo, nada te contém nem te empurra, a não ser o
vento e a água. sento atrás de ti e fecho os olhos. o barco a
cortar a água, dos remos descaem pingas do teu corpo calado. sinto-te respirar. este barco é o último, o rio já é quase mar, e
as aves passam por nós como se não fôssemos.
A Chávena de Humanidade
O Cháismo é um culto baseado na adoração do que é belo entre os factos sórdidos da existência diária. (...) É uma tentativa terna de atingir algo possível nesta coisa impossível a que chamamos vida.
El teísmo es un culto basado en la adoración de lo que es bello entre los hechos sórdidos de la existencia diaria. (...) Es un intento tierno de alcanzar algo posible en esta cosa imposible a la que llamamos vida.
Kakuzo Okakura
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