aguador antigo, transportas a torrente
da fonte; nela metes o braço até ao esterno para parir as verdades
escondidas aos leigos. tu, as formas frondosas em que te manifestas. nunca dantes foram transitados
os caminhos que o além do humano toma em ti, a tua mão desmesurada
no derrame que te torna vale arvorado, cascata de nomes e rumos
impossíveis, essa caminhada nas curvas da linguagem, nas falésias
do olho nu onde debruças o teu canto.
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