É o canto dos círculos das colheitas,
o canto do que acreditamos, que me passeia pelos ouvidos interiores;
o canto dos peixes vermelhos e azuis no mar esverdeado; o do melro de
manhã cedo antes do pão; o canto que nos torna uma flor única, um
cisne negro em toda a extensão do símbolo, um lótus sem
contorções, um enxame de pirilampos na êxtase da procura, uma
nuvem lilás que se aproxima e se revela feita em mariposas gigantes
que voam entre nós e nos tocam com o pó simples das suas asas.
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