pelos trilhos ínfimos onde acontecem as verdades maiores, pelas rotas pedestres onde as pernas fraquejam perante o olhar do outro. pelas abas da montanha onde os monges se tornam cavaleiros e vice-versa, pelos rochedos onde os diabos que habitam o céu nos esperam. pelas correntes que atravessam barcos, fantasmas e lendas, pelas redes que se arrastam pelos mares infernizando golfinhos, arrancando algas. pela estrada lumínica onde encontramos o verbo em sumo, pela congosta onde os sonhos anunciaram tempos idos. pelas batidas do vento que entre as árvores fomos, pelas estrelas que nunca houve sobre nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário