desatamo-nos nas trovoadas, os cúmulos-nimbo espelham as almas inexperientes. tudo o que vence o sono é borbulha e espoca entre um nós que é reconstruível a cada segundo. tudo o que sobe pelas paredes que nos afastam do desejo é simples, concatena memórias e futuro, segura o tempo pelos pulsos, sobe os segundos como degraus feitos em pó, assim nos aproximamos das águas-furtadas ao passado onde se escondem agulhas, almofadas ou fonemas esquecidos, essa bijutaria entrançada nos genes, essa espiral ascendente que nos atrai ao poço de onde fugir, está na hora do bordo de pedra onde segurar as mãos para saltar ao segundo sol de onde viemos, as horas que no fundo saltam dele ao miolo que habitamos sem saber, essa espinha onde incrustamos memórias, pedaços de osso, musgo ou água, tudo numa sopa de emoções para embalar os atos, assim como lenços agitados à toa, sem ninguém para despedir, sozinhos, tão sozinhos.
http://www.youtube.com/watch?v=6PRLjGJRbPk
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