olhas-me e lábios em sopro brotas uma palavra que se enche como o vaso com flores que transborda, sobre mim caem girassóis e o tsunami que percorre a mesa numa pressa louca por lamber-nos os braços, vaga que nos desliza pelas mãos e explode no chão salpicando-nos as pernas nuas enquanto nos olhamos, assim nesse arrepio de junção, a água fresca nas roupas e os dedos que se tocaram apenas um segundo; e a dúvida, que arrepio foi primeiro, o da água, o dos dedos?
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