amanheço quieta, silenciosa como uma cobra inofensiva.
sem dentes, cilíndrica e mole. escorregadia como os sonhos ao acordar.
transparente ao olho do dia. o único som é o crepitar do sol por trás da
montanha; respiro. não: és tu quem respira. não saberia dizer. são
tantos poros. acordo à música dos ossos e as correntes que te habitam. é
verão, a luz ainda não enfureceu. há um canto onde posso ficar
morna, acolhida como cão vadio ou peregrina, no teu encosto. no teu
encalço adormecido, no do teu sonho, no dos lábios fechados, no das
narinas que levemente lembram que estás vivo.
A Chávena de Humanidade
O Cháismo é um culto baseado na adoração do que é belo entre os factos sórdidos da existência diária. (...) É uma tentativa terna de atingir algo possível nesta coisa impossível a que chamamos vida.
El teísmo es un culto basado en la adoración de lo que es bello entre los hechos sórdidos de la existencia diaria. (...) Es un intento tierno de alcanzar algo posible en esta cosa imposible a la que llamamos vida.
Kakuzo Okakura
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