paira o véu do sono na cabeceira cama. que
tem marcas, nuvens azuis onde os teus sonhos ficaram presos como nas
teias dos índios americanos. é agosto; é noite. tomamos a direção do músculo fulcral ou a do trilho torto. há quem escolha a dor mas nada me detém perante os meus
braços porque sei onde me nascem as raízes, aquáticas, do
nós. nada tem tanta força como o silêncio; nada tem tanta paciência como
o inverno.
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