A noite é a queda. Hoje caem faíscas sobre o céu da
minha casa. É a montanha acesa, e o coração. Hoje é amanhã, onde a
beleza que as tuas mãos idealizam há de me tomar o rosto branco. Amanhã é
uma parede e a tua presença longínqua. Amanhã o dia voa em cores pelas
veias da luz, e eu serei uma casa onde os hóspedes te bebem a pequenos
goles, como um chá antigo e exótico, amassado pelas minhas mãos antes da
água.
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