Anyway.
Termina o que não era para se começar,
e assim é a nora, a dar a dar.
Um cão recebe os carinhos a qualquer hora
mas eu cá sou gata e dona, nada me detém mas eu própria.
Cada hora que passa é um turbilhão de demoras
como manga de água na direção do céu
de onde hão-de cair de volta em chuva breve
ou granizo sobre os vidros do telhado.
Afinal, para voltar à mesma água.
Está na hora de terminar os restos do bolo antigo,
o mesmo bolo dos mesmos domingos na casa dos avós,
ai a tradição, ai a traição. Ai a teima em sobrevoar as estrelas
que são só imitação do brilho que levamos dentro,
como a terra tem seus dois sóis mesmo que não os tenha visto.
Cada espiral que germina é uma breve inauguração de maquinice,
um crescendo na direção daidade
em que seremos apenas um conjunto de movimentos repetidos.
Time to stop. Detenho-me. Recuso-me, recuo-me, à nascença do hoje,
do já, porque não há ontem, não há outrem,
é só nós e a vontade de nascer que interessa, só o que parimos,
só o que nos brota dos pés descalços e a vontade franca,
do ventre vazio, do coração aberto.
Termina o que não era para se começar,
e assim é a nora, a dar a dar.
Um cão recebe os carinhos a qualquer hora
mas eu cá sou gata e dona, nada me detém mas eu própria.
Cada hora que passa é um turbilhão de demoras
como manga de água na direção do céu
de onde hão-de cair de volta em chuva breve
ou granizo sobre os vidros do telhado.
Afinal, para voltar à mesma água.
Está na hora de terminar os restos do bolo antigo,
o mesmo bolo dos mesmos domingos na casa dos avós,
ai a tradição, ai a traição. Ai a teima em sobrevoar as estrelas
que são só imitação do brilho que levamos dentro,
como a terra tem seus dois sóis mesmo que não os tenha visto.
Cada espiral que germina é uma breve inauguração de maquinice,
um crescendo na direção daidade
em que seremos apenas um conjunto de movimentos repetidos.
Time to stop. Detenho-me. Recuso-me, recuo-me, à nascença do hoje,
do já, porque não há ontem, não há outrem,
é só nós e a vontade de nascer que interessa, só o que parimos,
só o que nos brota dos pés descalços e a vontade franca,
do ventre vazio, do coração aberto.
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