belo é não ter noção. e também morto como maquinismo. servem-se por entre os ramos as quedas da fruta velha ao compasso da brisa. sentir água mole pelos braços, mãos a acenarem a caminho do ontem. habita-nos um sol enquanto teimamos em apreciar a luta pela sombra, enquanto saímos e entramos nas ondas secas do deserto, onde a beleza é a ausência da água. como em ti a beleza é o ar quieto. calo-me mas não de silêncio, calo-me de garganta calejada. assim desabam rios pelo queixo, pela substância do ontem mais incrustado, como sal que vence agarrada à rocha. flutuo por sobre a fúria, ou o medo. a doença é a intensidade. a intensidade não é o amor, mas ela própria, essa droga. por isso, belo mesmo, é não ter noção. dormir.
A Chávena de Humanidade
O Cháismo é um culto baseado na adoração do que é belo entre os factos sórdidos da existência diária. (...) É uma tentativa terna de atingir algo possível nesta coisa impossível a que chamamos vida.
El teísmo es un culto basado en la adoración de lo que es bello entre los hechos sórdidos de la existencia diaria. (...) Es un intento tierno de alcanzar algo posible en esta cosa imposible a la que llamamos vida.
Kakuzo Okakura
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