é o calor pela fímbria do peito. a mornura silenciosa. os corpos quietos
de quem não precisa. ao longe continuam as casas, os rios, as paredes.
entre nós há uma falésia breve mas milagrosamente alta que só o teu passo ágil pode ultrapassar.
continuo deitada sobre as verdes idades em que nos encontramos. somos
da mesma estrela. ou estação. a cor dos frutos que comemos nos iguala
onde não se vê, por dentro dos corpos fracos. estico a mão e sei que o
teu corpo está aí,
do outro lado dos oceanos.
do outro lado dos oceanos.
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