deixa eu calcular a curva do teu tempo
caminhas como criança numa vara verde
deslizas para o chão na ponta de uma erva que não há
não somos nada para além do silêncio
traduzir em palavras o que não
num lugar em borbulhas
onde o tempo é tão só a profundidade
e os comboios da verdade se cruzam desenhando
um mapa do impossível
para terminar numa parábola
para quê procurar asa
quando o vazio é o chão perfeito para os sonhos
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